O 8 de Março terá, em 2017, um caráter internacionalista. A ideia é fazer com que a data sirva de ponto de referência para manifestações que já vêm acontecendo em várias partes do mundo, coordenadas por movimentos em defesa de direitos das mulheres (confira quadro abaixo). São pautas que vão da luta contra o machismo e a violência doméstica à defesa de garantias sociais e trabalhistas. A expectativa dos grupos organizadores é que mais de 3 milhões de mulheres ocupem as ruas no seu dia internacional.
Combater o corte de direitos – No Brasil, um dos alvos das manifestantes será a reforma da Previdência. O fim da aposentadoria por tempo de contribuição, o aumento da idade mínima para mulheres (de 60 para 65 anos) e o corte da aposentadoria especial dos professores (categoria formada majoritariamente por mulheres) são exemplos do impacto negativo que o projeto do governo acarretará para a maioria da população. A organização dos eventos está sendo feita pela Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, que agrega mais de 70 entidades e movimentos populares de diversos países.
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