Uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná marcou o início das atividades do dia 31 de março (sexta-feira) contra a reforma da Previdência (projeto de emenda constitucional nº 287/16). Com as galerias lotadas, a sessão começou por volta das 9h30. Compareceram os senadores paranaenses Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB), além do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul. Álvaro Dias (PV), da bancada do Paraná, justificou a sua ausência. Completou a mesa de convidados o ex-ministro da Previdência Carlos Eduardo Gabas.
Números contestados – Todos os pronunciamentos contestaram os números divulgados pelo governo, que tenta justificar a mudança nas regras de aposentadorias e pensões com base num suposto “déficit” do sistema. Esse cálculo desconsidera dois aspectos importantes: a falta de repasses para a seguridade social de verbas previstas constitucionalmente e a sonegação que envolve grandes empresas. Segundo os palestrantes, as mobilizações de setores organizados da sociedade contra a aprovação da reforma tendem a sensibilizar os parlamentares. Deputados e senadores de oposição querem rejeitar o projeto integralmente.
Comissão de assessores – A Assejur enviou uma representação à audiência pública. Estiveram presentes os assessores jurídicos Marcelo Oliveira, Diego Grazziero, Vitório Marini, Vinicius Bufalo e Mário Montanha. Eles integram uma comissão, indicada pela assembleia extraordinária, encarregada de acompanhar a tramitação das reformas. Esse grupo iniciou contatos com a Frente de Carreiras Públicas, que reúne entidades como Associação dos Magistrados, Associação do Ministério Público, Associação dos Procuradores do Estado e Sindicato dos Auditores Fiscais, entre muitas outras.
Centrais reunidas – Os atos contra as reformas do governo estão sendo organizados por centrais sindicais, instituições públicas e órgãos de representação de classe, e ocorrem em todas as regiões do País. A campanha procura divulgar uma palavra de ordem comum às várias categorias de trabalhadores, tanto do setor público como da iniciativa privada: nenhum direito a menos!
Centrais reunidas – Os atos contra as reformas do governo estão sendo organizados por centrais sindicais, instituições públicas e órgãos de representação de classe, e ocorrem em todas as regiões do País. A campanha procura divulgar uma palavra de ordem comum às várias categorias de trabalhadores, tanto do setor público como da iniciativa privada: nenhum direito a menos!