Mulheres na luta: o combate à reforma da Previdência, que vem desde o governo de Michel Temer, será intensificado durantes as manifestações do 8 de Março em todo o País
A reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional em fevereiro será o tema central de manifestações programadas para o 8 de Março. A data comemora o Dia Internacional da Mulher em várias partes do mundo. No Brasil, o corte de verbas públicas para serviços essenciais, como saúde e educação, iniciado durante o mandato de Michel Temer e intensificado pela equipe de Jair Bolsonaro, já vem atingindo com maior intensidade os chamados “grupos vulneráveis”, em que se enquadram mulheres, negros, índios, crianças, adolescentes, idosos e LGBTs.
Aumento da idade – As mudanças nas regras de aposentadoria preveem o aumento da idade e do tempo de contribuição para mulheres, que passará, caso a reforma seja aprovada, de 60 para 62 anos. Além disso, todas as alterações têm por objetivo a redução de direitos e o controle da seguridade pelo sistema financeiro, que será o maior beneficiado pelas mudanças. Por esse motivo, os protestos convocados por entidades de representação de classe para o dia 8 de março terão como palavra de ordem a defesa da Previdência pública, da democracia e dos direitos trabalhistas assegurados pela Constituição (confira, abaixo, a programação em Curitiba).